sábado, 25 de julho de 2009

Tedeísmo: o plano e o planejador

Uma das críticas mais freqüentes da galera de Darwin em relação à Teoria do Desenho Inteligente, diz respeito à figura do Planejador. Afinal, quem foi o Planejador?

Sobre isso, faz-se mister esclarecer os seguintes pontos (adaptado de "A Caixa Preta de Darwin", de Michael Behe):

1 – A TDI não tem por objetivo especular sobre a natureza do Planejador, mas apenas encontrar sinais de planos (ou desenho) na natureza. Em outras palavras: ela não se importa em fazer uma nálise psíquica do Planejador.

2 - Para se deduzir que houve um plano não é preciso ter um candidato para o papel de planejador.

3 - É possível concluir que alguma coisa foi planejada sem que saibamos absolutamente nada acerca da identidade de quem a planejou. Poderíamos não saber absolutamente nada a respeito de que pintou Mona Lisa, isso no entanto não impede de concluirmos que ela foi desenhada por alguém.

4 - Podemos chegar à conclusão de que um sistema foi planejado pelo simples exame desse mesmo sistema. Um sistema planejado apresenta sinais de que foi planejado.

5 – A inferência de que houve um plano pode ser feita com bastante segurança, mesmo que o planejador seja figura muito remota. Não necessitamos provar que Santos Dumont existiu para concluirmos que o avião existe e que funciona muito bem.

6 – Da mesma forma que não é possível submeter a teste os supostos ancestrais extintos, assim também não é possível colocar em um tubo de ensaio o Planejador.

7 – Assim como certa vertente darwinista (evolucionista teístas) atribui a Deus o suposto “pontapé inicial” da evolução, do mesmo modo muitos Tedeístas acreditam ter sido Deus o Planejador. Em ambos os casos, portanto, o que conta é apenas a fé.

8 – A Teoria do Desenho Inteligente, tal qual o darwinismo, pode ter implicações teológicas e filosíficas. Richard Dawkins, por exemplo, declarou que “apenas depois de Darwin foi possível ser um ateu intelectualmente realizado”. Também o sociobiologista E. O. Wilson o qual faz uso da biologia darwinista numa tentativa de desconstruir a religião e as ciências humanas.

9 – A origem do universo e o aparecimento da vida são os alicerces físicos que resultaram em um mundo cheio de agentes conscientes. Não há razão a priori para pensar que esses eventos básicos devam ser explicados da mesma maneira que outros eventos físicos.

10 – Resumindo: as máquinas biológicas, por sua própria irredutibilidade, têm que ter sido planejadas – seja por Deus seja por alguma outra inteligência superior.

É isso!

Um comentário:

  1. Seguindo esse raciocínio canhestro como explica o interesse que cada espécie tem por se auto-preservar? O Eterno não somente deu o pontapé inicial como também está armando todas as jogadas as quais culminarão induvidosamente na sua tremenda vitória, a despeito do que qualquer ser humano (ou desumano, rs rs rs ) venha fazer.

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